Cultura

Eu sou Sônia Peçanha

Para Neusa Peçanha

Para Andréa Guimarães

Sônia Peçanha não completará seu centenário proximamente. Não teremos, pois, os elementos de que dispunha Virginia Woolf para adentrar a vida de Christina Rossetti, no texto que preparou em homenagem à poeta oitocentista, filha de imigrantes italianos em uma Inglaterra vitoriana, de rígidas normas comportamentais. Para Woolf, Christina tinha a religião instalada em si como “um caroço escuro e duro”. Poeta instintiva, manteve-se incólume aos eflúvios contrários a tudo que pudesse abalar suas convicções; encontrou a exata dicção, o tom e a forma adequada para expressão de um dos maiores dons líricos ofertado às suas leitoras sob o disfarce de uma simplicidade absoluta (WOOLF, 2019, p. 88-96).  Nossa escritora não é vitoriana, nem inglesa, nem poeta. Ficcionista, brasileira, contemporânea, viveu liberdades, fez escolhas corajosas, teve suas 500 libras por ano e um teto todo seu.  Morreu – para quem estimava a pessoa e o talento literário – cedo demais, e não foi de COVID, nessa pandemia assustadora, mas de doença frequente na contemporaneidade. O companheiro e as companheiras de oficina literária souberam tardiamente da luta desigual e previsível. Brava luta, em bem disfarçadas batalhas.  Menos que homenagem, este texto é uma visita à obra de Sônia, um reconhecimento do valor da artista. Trinta anos entre leituras e escritas, trocas de textos e comentários, pequenos e grandes gestos de amizade, algo de maior intimidade, aniversários, casamento, o copo erguido à amizade e à literatura concedem uma aproximação mais direta de Sônia, a entrada, como diz Virginia, “dentro de um tanque mágico”, em que o passado dispõe-se às bisbilhotices do presente. Mas como fazê-lo? Se estamos nós também dentro desse tanque, se esse passado é quase hoje, Sônia, viva, autônoma e livre, fora ainda de qualquer biografia, pois – adverte Woolf – ao viver ninguém se imagina biografado e se move sem compromisso com a vida que talvez seja, um dia, aprisionada entre páginas. Se Christina “era uma mulher das mais tímidas”, Sônia talvez apenas se aproximasse da timidez. Era desenvolta ao falar de sua obra, o que se avalia no podcast Conversa com o Autor, e, ao discorrer sobre a presença da literatura em sua vida, “uma paixão” – diz, evidenciada no livro sempre dentro da bolsa, “para qualquer emergência”. Sentiria desconforto ao saber que falaremos dela, como Woolf previu em relação à Rossetti? Não sabemos, e nada podemos fazer. O processo de cura, no qual nos encontramos – os outros cinco Estilingues e eu – pede isso. O duplo processo– cuidar da ferida aberta em nós pela perda e cuidar da obra que fica – pede Sônia Peçanha como sujeito absoluto.  Modesta, amorosa, empática. Voz mansa, cachos louros e cheirosos como recém-saídos do banho, discrição no vestir e no viver, gestos elegantes. Nenhum exagero, uma contenção natural. Sem proselitismos, vivia uma fé como se deve. Um comentário entre conversas, um complemento de informação, e ficávamos sabendo que para ela fé era matéria de ação. Ações a envolver em mesmo círculo o social, o criativo, o metafísico. Como conseguia? Tínhamos algumas falas, recortadas dessas conversas: seis mulheres, um único homem, livros, pães e vinho. A falta que sentimos quando as pessoas já não estão para aclarar episódios, narrar convicções. Os fragmentos de que dispomos interrogam-se entre si para que o quebra-cabeça não fique mal na fita. Sônia terá experimentado essa circunstância na organização de sua última obra, Relógio d’água, em 2018. 

O duplo processo– cuidar da ferida aberta em nós pela perda e cuidar da obra que fica – pede Sônia Peçanha como sujeito absoluto. 

Era uma memória familiar, que sentia a obrigação de contar, e procurava fazê-lo num romance, setenta páginas já escritas, e que não avançava. O projeto dos Estilingues, em que cada autor deveria lançar o próprio volume compondo uma coleção, é o disparador para o que foi uma “forma de quase fazer um romance”, como diz no podcast. A obra experimenta certa vizinhança com O jogo da amarelinha, de Cortázar; o texto já escrito ficou como cerne da narrativa e chegaram as outras partes para dialogar com a história inicial, em montagem operada pelo leitor. Como pontas de estrelas em busca de seu núcleo, as várias histórias independentes vêm perguntar sobre ou responder ao que ficou obscuro, travado, nessa memória que encontrou, por fim, seu caminho ficcional e purgativo.   Ao eleger a literatura como forma de estar no mundo e de “me relacionar com o outro”, Sônia identifica estar embutido nas personagens “um sentimento de origem, que costuma ser semelhante naquele que lê”, e favorece a empatia, experiência fundamental na literatura. Não há como ler um romance ou um conto sem caminhar ao lado dessas construções de palavras, as personagens, e construir assim nossas próprias respostas ao enigma da existência. Não há como ler um poema e alcançar a fruição sem emprestar o corpo e a sensibilidade ao sentir do outro que percorreu primeiro a estrada. Credora dessas convicções e fruto que é dessas práticas – das leituras na infância, em saraus noturnos em que o pai, Luiz Carlos Peçanha, lia Reinações de Narizinho para as crianças, passando pelas oficinas com a mãe, Neusa Peçanha, das quais saía “diplomada” em poesia, e das oficinas de que participou, escritora adulta –, Sônia realizava, na mescla das convicções apontadas, um trabalho de “retorno às fontes”. Leitura e escrita literária com crianças em escolas públicas, em orfanatos, e com moradores de rua, que alcançam na escrita de criação uma dignidade sólida.   Mulher de assombros, preguiças e em namoro com tempos passados, toma para epígrafe de sua dissertação de mestrado, defendida em 1990, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, versos de Ana Cristina César. 

sou uma mulher do século XIX

disfarçada em século XX (PEÇANHA, 1990, p. n. m.)  

Um paradoxo? Em Quatro textos, uma viagem, as obras estudadas sãoTrilogia do assombro, de Helena Jobim, As meninas, Lygia Fagundes Telles, O nome do bispo, Zulmira Ribeiro Tavares, Manual de tapeçaria, Nilma Gonçalves Lacerda. O ponto em comum, o assombro, considerado categoria organizadora das narrativas. O resumo do trabalho sustenta:

Os romances apresentam tanto a face assombrada de personagens que se descobrem alguém, até o riso sardônico a desconstruir o poder masculino.  

É a mulher rompendo os limites impostos pela sociedade e buscando os caminhos de seu próprio desejo (PEÇANHA, idem, p. 141).

O trânsito das personagens inclui o trajeto por suas sombras. Estima-se tanto o conceito jungiano quanto uma perspectiva concebida por via da ancestralidade, nos modos de ser acoplados à existência e comumente resguardados do sol. Atravessar a sombra franqueia às personagens femininas a consciência de si na história, na plena habilitação para atuar em “caminhos do próprio desejo”. 

sou uma mulher do século XIX disfarçada em século XX

(PEÇANHA, 1990, p. n. m.)  

Algumas personagens de Sônia buscarão esses caminhos. Lina, de “Modelo vivo”, na antologia Todos os sentidos – contos eróticos de mulheres (2003), é uma delas. O sentimento conhecido e sufocado no passado reaparece, no susto e na imposição de um desejo. Submetida ao mesmo exercício crítico a que expôs seus objetos de estudo, outros trabalhos configuram as linhas de força de sua obra. Nélida Piñon assim comenta os três contos de Sônia que constam de A palavra em construção (1991-92), volume resultante do projeto do grupo de que começa a participar em 1987, na Oficina Literária Afrânio Coutinho (OLAC):  

Os temas se expandem enriquecendo a interpretação do cotidiano. Sônia Peçanha alterna-se entre “Anatomia do silêncio”, doloroso retrato do lento eclipse do ser humano ao abrigo da esfera familiar, balão de gás que se rompe e condena a mãe ao esquecimento, e o conto “Cordeiro de Deus”, onde Salustro, com toque rosiano, lida com o mundo da estranheza, íntimo daquele comportamento que cede, desinibido, ante trânsfugos apelos interiores. Não são as evidências da loucura também sinais do nosso esforço por desvendar o enigma que nos cerca? E que Sônia prolonga, no “Chá das três”, suave sucessão do tempo que avança fiel a uma narrativa diante da qual sucumbe o destino dos mortais (PIÑON in: MORAES et alii, 1991-92, p. 17-8).

Traição e outros desejos (2001) tem no “ritmo vertiginoso da vida cotidiana”, capturado por “sofisticada prosa poética”, elementos que apontam a autora como um dos talentos da moderna ficção brasileira. A dicção apurada de Relógio d’água (2018), construída, conforme assinala Anélia Pietrani, pela tensão entre o lance de dados com o acaso e o fluxo impiedoso do rio-tempo, deixava-se ver nos contos de Amores Vagos (2010) e Mapas de Viagem (2012), empreendimentos dos Estilingues, como o grupo da OLAC se nomeou mais tarde. Pode-se palmilhar, conto a conto, as vertentes da narrativa de Sônia: o feminino, o cotidiano (que contém o rio-tempo, naturalmente) e, justaposta, uma terceira, por ela dominada com mestria.

A tia cobriu-a até o pescoço, como fizera também com a mãe, e olhou-a ainda uma vez da porta antes de sair. Não queria ficar de porta trancada. Mesmo com a luz acesa, tinha medo do escuro que rondava lá fora, dos barulhos da noite que se enfiavam pelas frestas da janela, se arrastavam nas telhas. O estardalhaço da chuva era cada vez mais forte. Mariana puxou o lençol até cobrir a cabeça. E só então se lembrou da Pretinha.  Tinha ficado lá fora. No escuro, na chuva. De repente, teve certeza de que um daqueles barulhos da noite era o choro da boneca (PEÇANHA, 2018, p. 47-8). 

O narrador de 3ª pessoa oferta à leitora o fluxo do pensamento da menina de quem escondem o trânsito fatal daquela noite, que ela intui, empreendendo, de sua parte, a travessia dolorosa e inútil em busca da boneca. Um só trajeto, na passagem inexorável da infância para não se sabe o quê. Em face desta narrativa e de outras de Sônia, preferiria assumir a posição crítica de Walter Raleigh em relação a Rossetti: “Só uma coisa Christina me dá vontade de fazer: chorar e não discorrer” (WOOLF, 2019, p. 93). A infância, essa terceira vertente de que falávamos, é o lugar do desamparo mais cabal, da impotência renomada e dos sentimentos mais intensamente elaborados por esta narradora magistral. O percurso de Mariana é visto no miudinho, na peculiaridade dos recursos infantis e, claro, na tremenda solidão instaurada quando a vida foge ao controle e os adultos tornam-se tatus-bola, presos em dor e perplexidade. “A baleia azul do rio”, primeira parte de Relógio d’água, é uma obra-prima da expressão do sentimento infantil, de um pensamento comumente calado que costuma encontrar na literatura um espaço para o deságue.   O narrador, tão colado à Mariana, ganha alguma distância de Daniel, o protagonista de “Wish you were here” (publicado na InComunidade em novembro de 2020), acompanhando o personagem que cresceu à força em pouco tempo. Com mínima confiança no passado e total desconhecimento do futuro, deve tomar a decisão definitiva. Em “Voo cego”, outro dos contos de Sônia em Mapas de viagem e em Relógio d’água – em que compõe o puzzle de uma noite chuvosa – superpõem-se desalento, impotência, abuso infantil e o labirinto das prisões femininas. As pessoas ocupam lugares, o pai, a mãe, o filho e Maria. Em sua onisciência da miséria humana, o narrador focaliza a menina, abusada e grávida, dentro do orfanato administrado por freiras. Elas cuidam da menina, e não conseguem impedir a dupla consumação, consumição: o abuso é estigma para quem o sofre, não para quem o comete, a menina perde a virgindade e o filho, tão logo ele nasce. Perdida também a possível adoção, perdido tudo aquilo a que poderia ter direito, aos 23 anos vive com o Velho, um catador, numa vida de penúria.  Aos doze anos, ao conhecer a mãe biológica, o filho opera seu doloroso rito de passagem: “Acabou, ele disse, assustando-se ao se perceber de repente tão velho” (PEÇANHA, 2012, p. 160). Maria, nomeada apenas no momento de conhecer o filho, tem um corpo envelhecido, enquanto a mente engendra com ânimo as fantasias da infância, contrapostas, sem sofrimento, à realidade.  O cotidiano, poliedro imprevisível, deixa-se capturar em flashes inesperados e bem iluminados nos contos de Traição e outros desejos. A natureza humana como inexorável prisão, em que cabe toda a gente trocando 

A walk on part in the war

For a lead role in a cage?

Uma caminhada em meio à guerra

Por um papel principal numa cela?

Vozes, metais, acordes de Pink Floyd lamentarão a perda de si mesmo, a improdutiva busca da outra parte necessária à completude pela qual tanto se anseia. “DNA”, “Cream cracker e margarina”, “Sinestria”, “Olhos de vidro”, “Por um fio”, “Testamento” são boas traduções dessa condição. O feminino, enquanto “papel principal numa cela”, aparece em “Filho pródigo”, “Alenca”, “Noções de direito”, “Estufa”. Não são dadas muitas saídas, embora sempre seja possível. A protagonista de “Ponte fixa” não aceita a troca proposta e mantém sua caminhada em meio à guerra. Talvez o conto mais instigante da coletânea, flui num ritmo preciso, a mulher descrevendo, modalizando, o leitor agarrado nas palavras dela.  Sônia é hábil na construção dos personagens, em ajuste de linguagem e gestos. A figura humana na trama é plausível, palpável. Alguém com quem você conversou ontem, uma mulher presa em sua gaiola, que a leitora logo reconhece. A solidão é o páthos dominante na condição humana, o inexorável é o resultado do “jogo de dados com o acaso”. No entanto, essa rede, na qual a repressão e a hipocrisia ocupam papel de relevo, é tecida com delicadezas de linguagem e sentimentos.  Ficarão faltando, nessa visita, Depois de sempre, finalista do Jabuti, os Contos de escritoras brasileiras (2004) e de 30 mulheres que estão fazendo a nova literatura brasileira (2005). De resto, trabalhei sem pudor, seguindo o modelo de Woolf, que apresenta a poeta, seu tempo e circunstâncias básicas de vida, uma síntese da obra, bem como a recepção da crítica. A permanência de seus escritos também é considerada: “…quando o Albert Memorial for pó e entulho”, Rossetti terá ainda seus poemas lidos, conservado o lugar obtido por direito na literatura inglesa. O arroubo de Christina, na cerimônia de um chá feminino, levantando-se de forma abrupta, deslocando-se para o centro da sala e dizendo: “Eu sou Christina Rossetti” foi o registro assertivo da artista, em tempos de desabonos sobre arte ou sobre mulheres que exerciam o ofício. Há muito isso não é necessário, e devemos nossa parte de gratidão ao arrojo de Rossetti e a muitas outras depois dela, inclusive a nossa Virginia. Sônia pôde dizer em total serenidade e assunção: “Eu sou Sônia Peçanha”. “Eu sou Sônia Peçanha”, “não me vejo sem um livro na mão”. “Um sonho que eu tenho: o livro chegar ao leitor mais jovem, que está descobrindo a leitura.” Falou sobre outras coisas na conversa com Katy Navarro, entre elas o compromisso com o ofício da escrita em respeito ao leitor, que exerceu plenamente. 

Sônia é hábil na construção dos personagens, em ajuste de linguagem e gestos. A figura humana na trama é plausível, palpável. Alguém com quem você conversou ontem, uma mulher presa em sua gaiola, que a leitora logo reconhece. A solidão é o páthos dominante na condição humana, o inexorável é o resultado do “jogo de dados com o acaso”.

Vou encerrando a visita, entro em despedidas. Nessa pandemia, o tempo não como rio, mas como fatia de bolo roída por boca invisível, mostrando-se mais e mais incompleta, ainda que sem movimento ao redor, angústias me mastigam, no diário. Terei dito a Sônia com a ênfase suficiente o quanto ela era uma grande escritora? Terei ressaltado sua mestria na tessitura narrativa e poética? Terei simplesmente dito, que prazer!, Sônia, na leitura de seus contos? A dor que experimentei, Sônia, em muitas de suas histórias!?  Trabalhávamos em regime de oficina, revisando, opinando, lendo no calor da produção. Dado por terminado o texto, conhecíamos intimamente os livros do grupo. E talvez não voltássemos a eles. Voltei a Relógio d’água sem tardar muito, e reconheci a obra-prima, que talvez não tivesse lido por completo na época da elaboração. Eram dias de trabalho exaustivo, a universidade mordendo o tempo. Como Woolf, posso dizer que quando o Rio e Niterói tiverem perdido parte de seu território para o avançar dos oceanos, a literatura de Sônia ainda deleitará e comoverá.  Que outro destino pode ter a obra de uma mulher talentosa e sensível, para quem “A literatura é uma paixão, mais que tudo é uma bênção”?  Sônia continua, senhora do bem que partilha: “Como escritor ou como leitor quem consegue ser tocado por essa paixão, acho que tem um caminho de prazer, de felicidade pra vida toda porque em qualquer momento de nossa vida, por maiores que sejam as dificuldades, um livro na mão, um papel, uma caneta sempre vão ser um alento, um alívio, um fortalecimento”. Referências PIÑON, Nélida. In: MORAES et alii. A palavra em construção. Apresent. Nélida Piñon, João Ubaldo Ribeiro Rio de Janeiro: Carioca Engenharia, Sanenge, Christiani Nielsen, 1991-92.  PEÇANHA, Sônia. Modelo vivo. In: LEAHY, Cyana, org. Todos os sentidos: contos eróticos por mulheres. Niterói, CL Edições Autorais, 2003.   Os olhos de Felipa; As linhas tortas. In: BRANDÃO, Alexandre; ZARUR, Cristina; MORAES, Marilena; MAMBRINI, Miriam; LACERDA, Nilma; PEÇANHA, Sônia; OSÓRIO, Vânia. Amores vagos. Niterói, RJ: Alternativa Editora, 2010.  Quatro textos, uma viagem. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1990.   Relógio d’água. São Paulo: Patuá, 2018 (Coleção Estilingues 30). Traição e outros desejos. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.  Wish you were here; Voo cego. In: BRANDÃO, Alexandre; ZARUR, Cristina; MORAES, Marilena; MAMBRINI, Miriam; LACERDA, Nilma; PEÇANHA, Sônia; OSÓRIO, Vânia. Mapas de viagem. Niterói, RJ: Alternativa Editora, 2012.  WOOLF, Virginia. Eu sou Christina Rossetti. In: ___. Mulheres e ficção. Trad. Leonardo Fróes. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2019. p. 88-96. WISH you were here. https://www.letras.mus.br/pink-floyd/63065/traducao.html, Acesso em 20/02/2021. https://radios.ebc.com.br/conversa-com-o-autor/2019/08/sonia-pecanha-no-conversa-com-o-autor, Produção de Katy Navarro., Acesso em 20/02/2021.

Nilma Lacerda, brasileira, autora de Manual de Tapeçaria, Pena de Ganso, Estrela de rabo e mais histórias, Pégaso na sala de jantar. Tradutora, ensaísta, recebeu os prêmios Jabuti, o Prêmio Rio, o Prêmio Brasília de Literatura Infantojuvenil e outros. Escreve para a Revista Pessoa de Literatura Lusófona (www.pessoa.com), para São Paulo Review (www.saopauloreview.com.br), para InComunidade (www.incomunidade.com) e para o Jornal Rascunho (www.rascunho.com.br).

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