Política

Desabafando | Xico Simonini

D E S A B A F A N D O   I

 

     Meu Caro Príncipe Michkin*, pelo amor de seus filhinhos e de sua mãezinha, assista ao vídeo “Brizola e a Campanha da Legalidade”. Como? Acesse o Professor Google e, após assistir, tenha a paciência para ler estas riscadas, combinadas e traçadas linhas: 

 

     Recebo inúmeras mensagens, leio incontáveis textos, a maioria do Partido da Imprensa Golpista (PIG), procurando desqualificar, odiosamente, os Governos Lula/Dilma. Leio e os critico, pois carecem de qualquer desejo de informar correta e dignamente. Liberdade de imprensa onde reputações de empresas e personalidades são atiradas em lamaçal podre e fétido. 

 

     Uma pergunta, Príncipe Michkin: Assistiu ao vídeo sugerido? Sacou todos os alhos e bugalhos ali expostos? Se sim, avante! Vamos em frente, pois o tempo é quente!

 

     Eu vi e vivi aquele momento intensamente. 

 

     Inda criança, acompanhei a campanha virulenta e golpista contra Vargas abortada pelo suicídio do Presidente. 

 

     Mais tarde, campanhas absurdas para impedirem a posse e, depois, tentativas de obstar o mandato de JK. 

 

     Renúncia de Jânio, nunca ou mal explicada, e a tentativa de impedir a efetiva posse de Jango, porém não efetivada como deveria ser e o foi através do vil artifício do Parlamentarismo. 

 

     Plebiscito… Retorno ao Presidencialismo.

 

     Posse de Jango como indiscutível e legítimo Presidente e a luta a favor das importantes e necessárias Reformas de Base. 

 

     As mesmas armas e campanhas, forjadas pela Elite e Militares, gestaram e pariram o fatídico 64, transformado nos 21 anos do cerceamento da liberdade, cassações, exílios, prisões, torturas, desaparecimentos e assassinatos. Ah! E corrupções incontáveis como nunca dantes praticadas. 

 

     Abertura Ampla, Geral e Irrestrita, nem tanto assim, não, irrestrita, ampla e geral.   

 

     Redemocratização? Espúrios arranjos permitidos pela Ditadura e executados pelos Golberyanos, Tancredianos, Ulissesanos e outros tais e quais artífices anos das tramoias, tretas, tramas e mutretas do pedaço.

 

     Eleição indireta Tancredo/Sarney. Deu no que deu, assume Sarney. 

 

     Governo Sarney, tragédia ampla, geral e irrestrita. Inflação? Estratosférica! Chuta pra lá, que eu chuto pra cá… Artifícios mil e mis visando protelar as Diretas Já! Outro golpe para impedir possível eleição de anistiados, desafetos e adversários. 

 

     Porém, a trancos e barrancos, elas vieram… E o PIG gestou e pariu a farsa do Garotão Collorido das Alagoas… ‘Impichado’, assume o oportunista Itabirras. 

 

     A seguir, o Sociólogo, ironizado pelo Betinho, irmão do Henfil: “Temos sociólogos bons e medíocres. Uns acabam Professores, outros Presidentes.” FHC, o campeão das ‘piratizações’ e outras contravenções tais e quais. 

 

     E chega 2003 trazendo Lula Lá… 2007! O bis do Lula Lá… 2011! Dilma Cá… 2015! Dilma cá ‘traveiz’! 

 

     2017 – Temer-osamente, outro golpe e o temer-oso ‘impiche’… A Casa Grande, do ontem, do hoje e, se deixar, do amanhã, sempre a escorraçar a Senzala, a prática odiosa de quinhent’anos de perversa História… 

 

     E Este Desabafo I continua no Desabafo II, Meu Caro Príncipe Michkin…

_______________

 

* Príncipe Michkin – Personagem central da obra de Fiódor Dostoiévski O Idiota. Seria um misto de Cristo e Dom Quixote? Ou seria “Aquele que não é de lugar nenhum?” Ou, então, o típico exemplo de um Pacóvio.

 

– 02 –

D E S A B A F A N D O   II

 

     Meu Caro Príncipe Michkin, paciência de Jó para continuarmos? Sim? Então, continuemos… Estas riscadas, combinadas e traçadas linhas:

 

     Naquela época, 1961 – Campanha da Legalidade – impedindo outra tentativa de golpe, pela direita nazifascista, sempre ela, a tentativa de impedir a posse de Jango, comecei a admirar Brizola. 

 

     Eu já gostava de Política, uma Política doméstica do nós – contrários ao Bernardismo – contra eles – os Bernardistas –. Lembra do Alfinete do Simão, Sidney e deste Xico? Um pequeno jornal, mas importante elemento para a primeira derrocada do Partido Republicano (PR), em eleições livres, nestas Viçosas, destas Minas Gerais. 

 

     Ampliando horizontes, passei a observar a Política Nacional e Mundial. 

 

     Quantos e quantos discursos do Brizola eu ouvia através da Rádio Mayrink Veiga.  Príncipe Michkin, com certeza, seus parentes, como conscientes ferroviários que eram – os metalúrgicos da época – também ouviam os comícios radiofônicos do Leonel, o único civil, em todas estas Latinas Américas, a impedir um golpe de estado. 

 

     Vivi intensamente a Política e, por força da minha formação, profissão e por gostar, estudei e militei alguma pouca coisa neste fator fundamental para as conquistas ou não da própria Humanidade.  

 

     Seja Política Partidária, seja Política Universitária. Sempre estive do lado mais difícil, porém do lado menos ruim.

 

     Vida atribulada… Incompreensões… Tentativas infames de enxovalharem, desonrarem e perturbarem meu nome e o de minha família. 

 

     Algo, guardadas as devidas proporções, idêntico ao que o PIG tem feito, historicamente, antes e, claro, também, a partir do primeiro Governo Lula como já o fizera no Golpe contra João Goulart e golpes outros, doutras eras outras. Sempre o engodo, a hipocrisia e a farsa da Liberdade de Imprensa! 

 

     Somando-se a estas aberrações, algumas tentativas que não se concretizaram até desembocarem no criminoso ‘impiche’ da Dilma, com o Supremo e com tudo. Ou com os Abastados… Engravatados… Togados… Fardados… Apostolados… Ah! E com os Lascados… 

 

     Voltando, então, àquelas questões pessoais, quantos destes rótulos chegaram aos seus ouvidos, hein, Príncipe Michkin? Alcoólatra… Amantes… Casos extraconjugais… Ataques à integridade profissional… Agressões à honra… Cargas à dignidade da família… 

     

Tudo aquilo e isto tudo, coroado por telefonemas terroristas nas altas madrugadas, plenos de graves ameaças somadas às advertências de possível demissão da Universidade Federal de Viçosa (UFV) …

     

Ah! Príncipe Michkin! Sabe o que é um telefone grampeado? Não? Pois este escriba sabe e o enfrentou! 

 

     Até os filhos, vítimas de professores alienados, carreiristas e oportunistas, meros traficantes da Educação, sistematicamente, ironizados nas frequentadas e presenciadas aulas da vida.

 

     Enfrentava tudo isto, pensando em mim, no meu conforto. No Individual, sim! Porém, pensando nos outros, no conforto dos outros. No Coletivo, sim! 

 

     Em síntese, a honrosa luta perseguindo a construção de uma Sociedade mais justa e igualitária. Até a seu favor, Príncipe, você, um Cara mais ou menos empedernido. Ou muito mais empedernido?

 

E Este Desabafo II continua no Desabafo III, meu Caro Príncipe…

 

– 03 –

D E S A B A F A N D O   III

 

     Meu Caro Príncipe Michkin, paciência firme e forte para continuarmos? Numa boa? Então, continuemos estas riscadas, combinadas e traçadas linhas:

 

     Assim, por assim dizer, foram vários os segmentos onde procurei atuar.          

 

     No Universitário, lutando por uma Educação e uma Universidade de qualidade, autônoma e contra Reitores, Filhotes da Ditadura, que pintavam e bordavam. 

 

     No Municipal, brigando contra o velho e ultrapassado Partido Republicano (PR) e sua política retrógrada, assim como, me candidatando, sem a mínima chance de vitória, a Prefeito de Viçosa, MG, mas buscado espaço em nome de um Projeto Maior. 

 

     No Estadual, candidatando-me, quixotescamente, a Deputado Estadual, também em nome de um Projeto Partidário progressista e avançado. 

 

     No Nacional, colocando meu destino na Universidade Federal de Viçosa (UFV) na mira do AI/5 e do Decreto 477. Aulas vigiadas, bomba terrorista para culpar o grupo progressista. Ah! E lutando contra a vigarice do Banco Nacional de Habitação, o famigerado BNH, outra falsa pérola da Ditadura. 

 

     Efetiva participação em diversos movimentos políticos e populares. Entre eles, a transformação em sindicatos da Associação de Docentes do Ensino Superior (ANDES) e da Associação de Professores da Universidade Federal de Viçosa (ASPUV). Membro do Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH/Viçosa). Membro da diretoria do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (SINPRO/MG). Partidariamente, membro fundador e Presidente do Diretório Municipal do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Viçosa, MG. Membro do Diretório Estadual, da Comissão de Ética e do Diretório Estadual daquele mesmo Partido, o original! Não esta excrescência em que hoje o transformaram. Certo, Príncipe Michkin? 

 

     No Mundial, sem falsa modéstia, pelas minhas ações e de companheiros, alguns, perseguidos pela ditadura e, de tantos outros, sofrendo os horrores da tortura e do exílio, sempre pensando numa Sociedade Justa e Humana.

 

     Conseguimos avanços, sem dúvida. Porém, em 1969, não tivemos a felicidade de conduzir Leonel de Moura Brizola, o Estadista Contemporâneo do Futuro, à Presidência da República. Mas a História caminha sempre, apesar das forças que procuram impedir seu avanço em direção a uma Sociedade onde todos possam desfrutar do mínimo necessário para uma vida digna. 

 

     Penso, humildemente, que Lula é o Fio da História, do qual falava Brizola e a Dilma, a sequência daquele mesmo Fio – insisto, voltado para todos e, principalmente, para os possuidores do nada. Brizola não chegou lá, mas, segundo o próprio, repetindo, nós somos o Fio da História. E, pelo que conheci dele, muito de perto, acompanhando sua História de Vida e de todos os grandes líderes trabalhistas, com os quais convivi e militei, não tenho a menor dúvida de qual seria a posição dele diante dos governos Lula/Dilma, da temer-idade do ‘impiche’ e desta tragédia nazifascista, atualmente, vivida nestes brasis varonis de desencantos mis e vis. E por que ele estaria? E eu estou? 

     

Os oito anos do Governo Lula e os seis da Dilma, somados aos 19 de Getúlio/Jango, representam, em toda a História do Brasil, mais de meio século, exatamente, os poucos anos em que os pobres, para dizer uma expressão popular, tiveram lugar, hora e vez. Tudo isso partindo do princípio de que não existem santos e, muito menos na Política. O PT, Lula, Dilma, filiados e militantes não seriam flores para serem cheiradas. Porém, seus adversários fedem, putrefatam e catingam. 

 

     Golpistas do ontem, do hoje e do amanhã, a defenderem o privilégio das Elites, representadas pela Classe dos Abastados ou Abonados… Classe dos Engravatados ou Poder Executivo e Legislativo… Classe dos Togados ou Poder Judiciário… Classe dos Fardados ou Forças Armadas… Classe dos Apostolados ou Dizimadores… Finalmente, a Classe dos Lascados ou Ferrados, Arregaçados e Fudidos, Alienada, Massificada e Coisificada, atirando, direto e reto, no próprio pé.

 

     E Este Desabafo III continua no Desabafo IV, Meu Caro Príncipe Michkin.

 

– 04 –

D E S A B A F A N D O   IV

 

     Meu Caro Príncipe Michkin a paciência ainda continua firme e forte? Sim? Então, continuemos estas riscadas, combinadas e traçadas linhas:

 

     Sendo assim e assim sendo, apresento razões fundamentais para defender os governos dos Esquerdopatas PeTralhas, apesar dos pesares. 

 

     Votei no Lula, segundo turno, em 1989 e no primeiro e segundo, em 2002. Em 89, no primeiro turno? No meu grande líder, claro, Leonel de Moura Brizola, o Estadista Contemporâneo do Futuro. Nas eleições de 2006, direto e reto em Lula e, em Dilma, nas de 2010 e 2014. A justificativa? 

 

     Os PeTralhas tiraram 40 milhões de brasileiros da pobreza extrema. Além da comida, passaram a ter acesso à Educação, faculdade, casa própria, saúde, tevês, computadores, cinema, balé, viagens nacionais e internacionais. 

 

     Foram incorporados 42 milhões de brasileiros à nova Classe Trabalhadora ou à nova Classe Média. 

 

     Aeroportos entulhados pela Galera saindo para as férias, Galera esta que nunca dantes havia voado. Muito menos dantes com direito às férias 

 

     Shoppings empanturrados de Gente chegando para as compras, Gente que jamais havia usufruído desta prática.

 

     Ruas e Bairros empachados de uma Galera que em tempo algum havia ali estado.       

 

     Universidades e Faculdades entupidas desta mesma Galera, somada aos Afrodescendentes e aos Índios que nunca haviam pensado em diploma. 

 

     E é por aí! O Ensino Superior e Técnico ampliado, alongado e amplificado.  

 

     Como São Tomé, quer ver, ainda mais, Meu Caro Príncipe Michkin? 

 

     Universidades?  Eram 30 e chegaram a 64. Extensões Universitárias? 173. Alunos? Em 2003, 3 milhões, em 2016, 8 milhões. 

 

     Institutos de Ensino Profissionalizante? 360. 

 

     Ainda outras pérolas para o acesso à Educação Para Todos tipo essas esquerdopatias do Fundo de Financiamento ao Estudante (FIES), Programa Universidade Para Todos (ProUni) e o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

 

     As grandes obras do Governo Dilma? Grandes? Monumentais! Foram 17! 

 

     Geração de 20 milhões de empregos com carteira assinada e a consequente queda do desemprego. 

 

     Aumento do Salário Mínimo em 72%. 

 

     Então… Ficou difícil, muito difícil mesmo, achar pessoas dispostas a trabalharem por alguns trocos, quirelas e trocados, sem carteira assinada. Trabalhadores, antes tão fiéis, resignados e disciplinados, transformaram-se em uma categoria capaz de lutar por salários e empregos decentes. 

 

     O País teve a sua economia guindada à sexta posição no âmbito mundial. 

 

     O Programa Mais Médicos? Meu Caro Príncipe Michkin, não marque bobeira! Procure se inteirar das verdades e inverdades que cercam este projeto internacional e humanitário e não saia dizendo pela aí que isto é coisa dos Escravos Cubanos.  Resultado? Assistência médica para 50 milhões.

 

     E a corrupção? Ah! Antes? Não existia! Havia o patético, nefando e maléfico Engavetador Geral. E necas de pitibiribas de instituições independentes no combate à nódoa criada desde as bugigangas ofertadas pelo Invasor Cabral aos Invadidos Donos das Invadidas Terras. A corrupção agora? Nunca se combateu tanto! Antes? Não havia investigação! Corrupção? Invisível aos públicos olhares. Então? As investigações corriqueiras se tornaram.

 

     Meu voto foi, sim, Meu Caro Príncipe Michkin, para aquilo que, perversamente, se criou e se espalhou. Foi, sim! Para os PeTralhas! Comunistas! Vai pra Cuba! Esquerdopatas! Socialistas! Vai pra Venezuela!

 

     Este Desabafo IV continua no Desabafo V, a conclusão. E, como tal, final!

 

– 05 –

D E S A B A F A N D O   V

 

     Meu Caro Príncipe Michkin, paciência, pois ‘tá’ acabando. Esta é a última. Firme, então, para estas derradeiras riscadas, combinadas e traçadas linhas? 

 

     Curtas… Breves… Sucintas… 

 

     Seladas… Chanceladas… Timbradas…

 

     Cabe um esclarecimento se me classifica, Príncipe Michkin, de PeTralha: 

 

     Não… Não… Não… 

 

     Até poderia ser! 

 

     Sim… Sim… Sim… 

 

     Explico:   

 

     Sou do partido, agremiação ou associação que luta em prol do desabrochar da luminosidade total, absoluta e cabal no coração dos Homens. A essência daquilo registrado no poema de Fernando Pessoa, preconizando uma nova Humanidade, realmente, Humana. 

 

     Despida da Ganância… Desnudada do Orgulho… Desprovida da Inveja… 

 

     Adornada pelo Amor… Agasalhada pela Beleza… Adereçada pelo Carinho…

 

     Dádiva para Nações e Povos, Governantes e Governados, Elites e Plebes. 

 

     Como poderá observar, Meu Caro Príncipe Michkin, uma escrevedura que sintetiza Sonhos… Fantasias… Devaneios… Utopias… 

 

     Quer lê-lo? Pois então:

 

“Tenho pensamentos que,

Se pudesse revelá-los e fazê-los viver,

Acrescentariam nova luminosidade às estrelas,

Nova beleza ao mundo

E maior amor ao coração dos homens.”

 

     Em sendo assim e assim sendo, completando, concluindo e consumando, Meu Caro Príncipe Michkin, agradecendo, penhorando e gratificando tanta e quanta paciência para decifrar, farejar e apreender estas riscadas, combinadas e traçadas linhas, faço uma pergunta, reportando-me ao imortal Maquiavel. 

 

     Segundo o Florentino, “Há três espécies de cérebros: Uns entendem por si próprios. Os outros discernem o que os primeiros entendem. E os terceiros não entendem nem por si próprios nem pelos outros. Os primeiros são excelentíssimos. Os segundos excelentes. Os terceiros totalmente inúteis”. 

   

  E aí? Afinal dos finais, Eu… Você… Nós… Nos enquadramos em qual das três espécies? 

 

     Hein? Hein? Hein? Fala! Fala! Fala!

 

     Excelentíssimo, Excelente ou Totalmente Inútil?   

 

     Cuidado, muito cuidado mesmo, Meu Caro Príncipe Michkin! 

 

     Na sua pureza e na sua idiotice, como bem retratou seu criador, o Titio Dostoiévski… Não embrome… Não minta… Não enrole… Conta pra este Escriba, conta? ‘Qualé’ mesmo a espécie de massa cinzenta que habita o interior de sua cuca, hein, Príncipe Michkin? Repito! Cuidado, muito cuidado mesmo, com a resposta!

 

     E, de mais a mais, este Desabafo V, curto e grosso, encerra a série, meu Caro Príncipe Michkin.

 

     Ah! E uma instigante lembrança, Meu Caro Príncipe Michkin. Não deixe de curtir aquela instigante obra O Idiota do instigante Fiódor Dostoiévski.

 

     Obrigado! Muito Obrigado! Muitíssimo obrigado! 

 

     No mais, pelo mais e por tudo o mais, um até mais ver deste Xico!

 

Francisco Simonini da Silva (Xico Simonini)  nasceu em Viçosa, MG, no dia 18 de novembro de 1941. Em sua cidade natal, em Belo Horizonte (MG), Florestal (MG), Pará de Minas (MG), Divinópolis (MG), Piracicaba (SP), Assis (SP), Primeiro de Maio (PR), Juiz de Fora (MG), Cataguases (MG), Ponte Nova (MG) e, recentemente em Santo Antônio de Pádua (RJ) construiu sua trajetória de professor e administrador do sistema educacional, além de marcante atuação na imprensa e na militância político-partidária. Aposentou-se como professor-adjunto na Universidade Federal de Viçosa (UFV), onde exercia suas funções no Departamento de Educação, do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. Vem atuando, há mais de cinquenta anos, no sistema educacional público e privado (da educação infantil à pós-graduação), no ensino, pesquisa, extensão e administração. Por iniciativa individual ou coletiva participou da fundação de uma dezena e meia de escolas e cursos em todos os níveis. Sua trajetória é marcada por vigorosa atuação política, partidária e sindical e em campos diversos, como músico, desportista, comentarista esportivo, escritor, poeta, chargista e responsável pela publicação do semanário viçosense “Muzungu”.

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