Myrian Naves, pelo Conselho Editorial



MIMA – Museu Internacional da Mulher – Associação
https://museudamulher.pt/
Lisboa

A Exposição de arte que inaugura o MIMA a partir de 22 de novembro e vai até o final de janeiro conta com obras realizadas em vários suportes, como, fotografia, desenho, roupas, instalações objetos e vídeos, com curadoria de Katia Canton. Reune obras de seis artistas: Beth Moysés, Cristina Ataíde, Rosana Paulino, Domingos Mazzilli, Teresa Milheiros e Katia Canton.
A primeira exposição do museu, “Meu Corpo, Minha Língua”, acontecerá na Casa da Cidadania, em São Domingos de Benfica, em Lisboa. Antecipa o Dia Internacional pelo Fim da Violência contra a Mulher. Apresentará variedade de representações de um feminino cuja voz comum é a Língua Portuguesa.
O MIMA
A página de apresentação do site do MIMA (Museu Internacional da Mulher - Associação) esclarece:
“O MIMA é uma associação de Homens e Mulheres. Um museu de Género onde todos cabem. Porque excluir não faz o nosso género.”
“Nasceu a 8 de Março de 2016. Faz parte de uma grande família espalhada pelo mundo. Vamos expor o passado e divulgar o presente. Construir um acervo feito de factos, não de mitos.Sempre com rigor e imaginação.”

Katia Canton, Diretora Artística do Mima.
“A Diretora Artística do MIMA é Katia Canton, professora-associada da Universidade de São Paulo e construiu a sua carreira académica em Nova York. Ali, na Steinhardt School of Visual Arts, New York University, investigou como as narrativas dos contos de fadas retratam a mulher, em diferentes versões, no percurso do tempo, desde as primeiras histórias da tradição oral, até aos contos imortalizados pelos estúdios Disney e pela media contemporânea. Para além da vida docente, foi vice-diretora e diretora em exercício do Museu de Arte Contemporânea, cumprindo um mandato de quatro anos, que terminou em 2018.”
Segundo Kátia Canton, em entrevista: “Aceitei o convite de Paula Castelar para dirigir as exposições do MIMA com muita felicidade pois acredito na potência do projeto e na ideia de um museu da mulher inclusivo, abraçando vários temas e formas de expressão. O mais importante agora é darmos voz às questões mais pungentes do mundo atual pelo olhar do feminino.”
No MIMA (Museu Internacional da Mulher - Associação) de Lisboa, a curadora quer imprimir um tom mais político às mostras a partir de um tripé: sustentabilidade, violência e indústria da moda.
Os temas que interligam as novas exposições do MIMA devem tratar de um mundo mais justo, equânime e sustentável. O MIMA entende que a sustentabilidade passa pela igualdade de oportunidades, direitos e deveres de cuidar da terra, da água, das pessoas e dos animais, protegendo a vida como um todo.
Para 2020, a segunda exposição, Virtude e Vulnerabilidade, procurará focar na Mulher em relação às Mudanças Climáticas, pensando no papel fundamental dessa mulher nos cuidados com a terra e a água e, ao mesmo tempo, nas condições precárias em que vive em vários países.
A terceira exposição, “O Mundo da Moda e Depois” se baseia no papel da mulher dentro desse meio, acompanhando as conseqüências da fast fashion e suas repercussões para o meio-ambiente,, sobretudo buscando mostrar alternativas, novas atitudes e como produções sustentáveis se configuram.
MIMA
Primeira exposição:“Meu Corpo, Minha Língua”
Casa da Cidadania
São Domingos de Benfica, Lisboa.

Rosana Paulino

Obra de Cristina Ataíde

Performance de Beth Moysés

Domingos Mazzilli
O artista brasileiro Domingos Mazzilli que participa da exposição inaugural do MIMA cursou Medicina, especializando-se em psiquiatria e Medicina do Trabalho. Fez pós-graduação em História da Arte na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC e graduação em Artes Visuais na Eba, UFMG e Artes Plásticas na Escola Guignard, UEMG. Virou artista plástico no dia 02 de março de 2007 às 17: 30 h. quando fez seu primeiro trabalho, “balas”. Criou em dois meses a exposição de objetos e assemblages: O tempo redescoberto. Apresentou no hospital psiquiátrico Instituto Raul Soares a primeira exposição de arte daquele local - Escrituras & Bordaduras - quando apresentou bordados em lingeries e vestes litúrgicas ao som de boleros e sambas-canções de Dalva de Oliveira. A partir daí fez uma série de exposições individuais e coletivas e se dedica em tempo integral às artes plásticas.


Mirthes
Bordado, lacre e pérola sobre calçola de banlon – 39 x 35 cm (emoldurado 55 x 45 cm) – 2008


http://www.she-culture.com/de/
Domingos Mazzilli Júnior, artista brasileiro, nasceu na cidade de São José do Rio Pardo, Minas Gerais, em 1963. Mudou-se para Belo Horizonte onde cursou Medicina, especializando-se em psiquiatria e Medicina do Trabalho. Fez pós-graduação em História da Arte na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC e graduação em Artes Visuais na Eba, UFMG e Artes Plásticas na Escola Guignard, UEMG. Virou artista plástico no dia 02 de março de 2007 às 17: 30 h. quando fez seu primeiro trabalho, “balas”. Criou em dois meses a exposição de objetos e assemblages: O tempo redescoberto. Apresentou no hospital psiquiátrico Instituto Raul Soares a primeira exposição de arte daquele local - Escrituras & Bordaduras - quando apresentou bordados em lingeries e vestes litúrgicas ao som de boleros e sambas-canções de Dalva de Oliveira. A partir daí fez uma série de exposições individuais e coletivas e se dedica em tempo integral às artes plásticas.
Em www.mazzilli.com , exposição permanente da obra de Domingos Mazzilli.