Cultura

Ser tudo de todas as maneiras: o neopaganismo de Fernando Pessoa

Fernando Pessoa (1888-1935) gerou-se a si próprio na multiplicidade de toda a sua família heteronímica, num jogo de paradoxos encobertos ou ocultos sob os véus de uma mente perturbadoramente lúcida, gerando um programa estético-filosófico, que preside a toda a sua obra, no sonho ilusório de «ser tudo de todas as  maneiras» como missão, destino e edificação de um povo suspenso pela chegada de um novo messias, de um super Camões. 

A sua faculdade de sentir tudo de todas as maneiras, de ser o possível e o impossível em si, onde todos os sonhos são a ilusão de ser ilusão e na mentira de todos os deuses só a sua totalidade ser verdadeira, é que o leva numa dinâmica estética, filosófica e literária alucinante a criar esse drama em gente que é ser muitos nele próprio e ele próprio alastrar-se em todos. Esta é a sua crença de muitas crenças, de todas as crenças, como súmula de todo um projecto filosófico que romperia com a ordem estabelecida e partiria rumo à fronteira da sua possibilidade como homem, como artista, como pensador. Os seus heterónimos, semi-heterónimos, pseudónimos, amigos de passagem residentes em si são o exemplo do seu paganismo, não como idólatra, mas como possibilidade de cada um ser muitos de si e de ele próprio ser todos de todas as maneiras numa metáfora espiritual de um homem-deus, de um homem universal, de um homem-tudo. Por isso, nesta sua edificação utópica dos muitos que habitam nele e ele habitar em muitos ao mesmo tempo, os paradoxos são pensados ao pormenor, as contradições são sublinhadas, as oposições notórias, realçando a estratégia da diferença na formação filosófica não dele próprio, mas de um ser que estava para além de si, ou seja, de um super Fernando, cujo resultado visível, exotérico, na poesia seria o anunciado super Camões por Nogueira Pessoa. O sebastianismo, na sua vertente oculta, esotérica, apontaria para um novo império que fosse a cúspide espiritual da história dos impérios e ele próprio, o super Camões, o cantor de uma nova ordem, onde seria tudo de todas as maneiras porque estaria num plano onde sentiria tudo de todas as maneiras. 

 

Programa soberbo de um louco? De um alucinado? De um opiómano? De um absintómano? Ou apenas de um pirómano das ideias? Fernando Pessoa deflagra-se em si, deflagrando a atenção de todos os que nele vão, não aterrar, mas descolar para uma viagem sem regresso ao mundo profundo e obscuro das ideias de um ser que sendo muitos foi sempre um estranho estrangeiro, na expressão utilizada por Robert Bréchon na biografia1 do poeta, em si. Ele vai tentando várias arquitecturas de todos os seus outros, socorrendo-se de datas previamente pensadas a partir de horóscopos (e este recurso é já uma manifestação da crença na mitologia dos céus) que teriam de condizer com o ser revelado (ou inventado?) que dentro de si era parido ou dado à luz como nova estrela do seu cosmos interior. Terá sido esta a raiz do seu paganismo? Ou terá sido esta a necessidade que sentiu em dar corpo e voz aos pagãos que dentro de si coexistiam? E se não foi nada disto? E se Fernando Pessoa terá tão-somente jogado com ideias contraditórias que na sua articulação constituiriam o primeiro plano filosófico para chegar ao uno? Se Joyce, com o seu Ulisses, queria deixar os críticos com a cabeça em água nos trezentos anos seguintes à sua publicação é porque não tinha conhecimento do que era a obra de Fernando Pessoa, não como uma pantomina da Odisseia, mas sim como estrutura lúcida daquele que poderá um dia ser considerado um dos mais geniais pensadores do século XX. Mas o seu pensamento largamente exposto na sua poesia é o de alguém que se apaixona pela filosofia e não o de um filósofo com qualidades poéticas. E é nesta diferença que Pessoa explora a verdade do erro e o erro da verdade num jogo de contradições que não pára de nos surpreender, onde tudo se justifica no seio da sua existência. Todas as maneiras de tudo no todo em sequências de contrastes que desfilam na sua obra onde o homem pleno se concretiza como ser criador: «O que cumpre ao neo-pagão é fazer isto conscientemente. Ele admite todas as metafísicas como aceitáveis, exactamente como o pagão aceitava todos os deuses na larga capacidade do seu panteon. Ela não procura unificar numa metafísica as suas ideias filosóficas, mas realizar um ecletismo que não procura saber a verdade por crer que todas as filosofias são igualmente verdadeiras. O neo-pagão convencer-se-á de que, escrevendo, realiza o seu sentimento da Natureza. Segundo a intensidade desse sentimento, uma ou outra deve ser a metafísica em que ele assenta. Certas horas da Natureza pedem uma metafísica diversa da que outras exigem»2. O trabalho consciente do poeta-filósofo em busca do todo de si próprio. 

 

Na sua «Nota autobiográfica» datada de 30 de Março de 1935, Fernando Pessoa afirma que é cristão gnóstico (não fosse o seu programa de «ser tudo de todas as maneiras», o facto de afirmar convictamente ser cristão gnóstico impossibilitaria por incompatibilidade religiosa de ser astrólogo, uma vez que a astrologia, ao trabalhar com as esferas intermédias dos astros, era rechaçada por todos os sistemas gnósticos, quer o «valentiniano» quer o «sethiano»), fiel à Tradição Secreta do Cristianismo e à «essência oculta da maçonaria» e iniciado na Ordem Templária de Portugal3 nos três graus menores, partidário de um «nacionalismo místico, de onde seja abolida toda a infiltração católico-romana». Surgem, aqui, alguns sinais da diversidade espiritual do poeta que apontam no sentido de uma prática mística múltipla. 

 

Na «Entrevista sobre a arte e a literatura portuguesas»4, Fernando Pessoa, ele próprio, afirma: «Quem, que seja português, pode viver a estreiteza de uma só personalidade, de uma só nação, de uma só fé? Que português verdadeiro pode, por exemplo, viver a estreiteza estéril do catolicismo, quando fora dele há que viver todos os protestantismos, todos os credos orientais, todos os paganismos mortos e vivos, fundindo-os portuguesmente no Paganismo Superior? Não queiramos que fora de nós fique um único deus! Absorvamos os deuses todos! Conquistámos já o Mar: resta que conquistemos o Céu, ficando a terra para os outros, os eternamente Outros, os Outros de nascença, os europeus que não são europeus porque não são portugueses. Ser tudo, de todas as maneiras, porque a verdade não pode estar em faltar ainda alguma cousa! Criemos assim o Paganismo Superior, o Politeísmo Supremo! Na eterna mentira de todos os deuses, só os deuses todos são verdade»5

 

Fernando Pessoa não podia ter escrito texto mais esclarecedor sobre o seu programa filosófico, religioso, político e estético: «ser tudo de todas as maneiras». Ser português para Pessoa é não estar amarrado ao cais de uma nação, não ser um mas uma multiplicidade de seres que em si crêem na universalidade de todos os deuses. Porque o futuro de um Portugal do Quinto Império «é sermos tudo»6. Há tudo para experimentar, para sentir, para integrar, como se essas diversidades fossem as partes soltas de uma unidade que caberia ao ser português, como missão universal, reuni-las sob o mesmo estandarte de um Paganismo Superior. Caberia aos portugueses, herdeiros da cultura grega (e, por isso, os verdadeiros europeus) conquistar o Céu onde residem todos os olimpos e criar, assim, o Politeísmo Supremo. O resto, a terra, ficaria para aqueles que não sendo os portugueses da missão também não eram verdadeiros europeus. 

 

 

A tomada de consciência de si em relação a Portugal, a rejeição de elementos estranhos, ou seja, de Roma e da sua religião, e a entrega à sua própria alma «embora não aceitasse em toda a sua extensão a proposta de Pascoaes que pretendia criar a religião saudosista com base na fusão do paganismo e do cristianismo, pretendendo antes, como escreveu (Fernando Pessoa) “um alheamento do cristianismo, uma simples e directa transcendentalização do paganismo, uma reconstrução transcendental do espírito pagão”, atitude “que admite todas as metafísicas como aceitáveis, exactamente como o pagão aceitava todos os deuses na larga capacidade do seu panteão. Ele (o neo-pagão), não procura unificar numa metafísica as suas ideias filosóficas, mas realizar um ecletismo que procura saber a verdade, por crer que todas as metafísicas são igualmente verdadeiras”»7. Fernando Pessoa defendia, assim, ir ao reencontro da nossa alma através dos «valores do espírito, fundindo e sintetizando “portuguesmente” a cultura grega, a ordem romana, a moral cristã e o individualismo inglês, e conferindo a esse novo plano uma dimensão nova e universal»8. Ir buscar tudo a todos os outros e depurar nessa «lusitanidade íntima» onde «residia precisamente nesse espírito de universalidade que nos conferia a capacidade de “ser tudo de todas as maneiras”»9

 

Esta dimensão de ser português, de ser universal, pensada na exaustiva reflexão de Fernando Pessoa reflecte-se em toda a sua heteronímia, cada um parte de um todo, um super Fernando cujo estado de espírito era idêntico ao de uma nação, ao Quinto Império, «sendo mais relevante para Pessoa ser português de “mentalidade” do que ser de “nacionalidade”»10. É nessa mentalidade, onde tudo reside, cuja morada é a dos homens completos, que se produz a genialidade de um ser maior que encerra em si o talento de «ser tudo de todas as maneiras». Da mesma forma que «o Quinto Império era uma “fusão do material e do espiritual, talvez sem separação”11, também ele próprio ao abrir em si a residência de todos os outros, os muitos de si, fundia e sintetizava o programa gerador de uma obra que viria a sobreviver à ideia de Quinto Império. Esse Quinto Império bem poderia ser o resultado da sua obra universal, sendo reconhecido como um poeta e filósofo português e, por isso, do mundo, cumprindo Portugal.

 

Fernando Pessoa não perde oportunidade em distintos registos da sua obra de agradecer aos deuses. Na Carta-Resposta a um inquérito de Augusto Ferreira Gomes, referindo-se às odes Triunfal e Marítima e à sua importância no seio da sensibilidade moderna, Campos diz: «São favores que devo aos Deuses: não quero ser ingrato para com eles, desconhecendo-os»12. Álvaro de Campos, como Caeiro e Ricardo Reis não fogem a esse ideal neo-pagão do seu criador. E não deixa de ser interessante verificar, na mesma Carta-Resposta, o que Álvaro de Campos diz: «Não escrevi história nem histórias, e, por isso, não uso protagonistas, a não ser a variedade de pessoas que tenho sido»13. Que voz é esta? A de Campos? A de Pessoa? Mais adiante afirma peremptório: «Tenho o desejo de ser de todos os tempos, de todos os espaços, de todas as almas, de todas as emoções e de todos os entendimentos»14. Há nisto um exercício constante de religação com a intimidade do tempo, do espaço, da alma, da emoção, do entendimento numa imensa obra teatral que o poeta transfere do real do seu mundo onírico para a ficção da sua criação literária. Fernando Pessoa é um pagão das ideias numa gramática cinematográfica do pensamento, uma câmara no campo e contra-campo, onde só ele pode ser tudo, em qualquer hora e em qualquer lugar, de todas as maneiras. Esta a pluralidade de crenças, das viagens interiores em todos os sentidos onde passa por todos os meridianos, do dia para a noite e para o dia, do abstraccionismo para o concretismo, das ideias para as não-ideias, que também são ideias, em busca de uma utópica totalidade do homem só acessível através da obra enquanto poeta. «Por isso, para se sentir puramente si-próprio, cada ente tem que sentir-se todos os outros, e absolutamente consubstanciado em todos os outros»

 

 

 

A obra de Fernando Pessoa vive de confrontos, desta vez é Rafael Baldaia que intervém: «Há dois princípios em luta: o princípio de Afirmação, de Espiritualidade, de Misticismo, que é o Cristão (para nós, actualmente), e há o de negação, de Materialidade, de Clareza, que é o Pagão»16. Ora, Alberto Caeiro apresenta-se como um poeta da negação de si mesmo, da materialidade que vê em cada sinal da natureza a presença divina («só a natureza é divina, e ela não é divina…»17)  e também da clareza que a aparente simplicidade da sua poesia revela: «Quem me dera que a minha vida fosse um carro de bois/que vem a chiar, manhaninha cedo, pela estrada,/E que para de onde vem volta depois,/Quase à noitinha pela mesma estrada»18. Ricardo Reis diz que a obra de Caeiro é uma reconstrução integral do paganismo «na sua essência absoluta»19: «Mas se Deus é as flores e as árvores/e os montes e o sol e o luar,/então acredito nele,/então acredito nele a toda a hora,/e a minha vida é toda uma oração e uma missa,/e uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos»20. Em Notas para a recordação do meu mestre Caeiro, Álvaro de Campos confirma: «O meu mestre Caeiro não era um pagão: era o paganismo. O Ricardo Reis é um pagão, o António Mora é um pagão, o próprio Fernando Pessoa seria um pagão, se não fosse um novelo embrulhado para o lado de dentro. Mas o Ricardo Reis é um pagão por carácter, o António Mora é um pagão por inteligência, eu sou um pagão por revolta, isto é, por temperamento. Em Caeiro não havia explicação para o paganismo; havia consubstanciação»21. O longo poema «Guardador de Rebanhos» aparece como obra fundamental do neopaganismo no conjunto literário de Fernando Pessoa a que Ricardo Reis chama o paganismo ortodoxo. Mas outras duas correntes do neo-paganismo português figuram no contexto literário do poeta-filósofo que divergem entre si: uma liderada por António Mora, que radica no paganismo helénico, de cuja obra é-nos dada notícia por Ricardo Reis22, O Regresso dos Deuses; e o paganismo superior de Fernando Pessoa que «aceita a sensibilidade moderna e os seus resultados mórbidos»23. A primeira corrente do neo-paganismo é apontada como ortodoxa e a segunda como «fórmula aplicadora dele às condições modernas»24. As duas têm em comum a aversão à religião de Cristo por tudo o que ela produziu e representou para a civilização. Para Ricardo Reis, Fernando Pessoa acredita que «o movimento cristista não foi senão uma interiorização do neo-paganismo», enquanto os ortodoxos de Mora pensam que essa mesma interiorização do paganismo não tem qualquer sentido porque fazê-lo seria aboli-lo. A corrente moderna, pela voz de Pessoa, afiançava que para interiorizar o paganismo deveria descobrir-se a essência do politeísmo. Através da voz de Reis, os neo-pagãos rejeitam «a democracia, todas as formas de governo não aristocrático, todas as fórmulas humanitárias, todas as fórmulas de desequilíbrio como, por exemplo, o imperialismo germânico ou a democracia aliada»25. Neste programa, Ricardo Reis faz algumas referências pouco abonatórias à figura da mulher, considerando-a um ser inferior e cuja função essencial se reduz ao biológico; recusa o vegetarianismo e o anti-alcoolismo e não reconhece direitos aos animais inferiores ao homem. E informa que, em tudo isto, estão todos de acordo para que não haja qualquer dúvida ao que separa e une as duas correntes do neo-paganismo português, através de António Mora, Ricardo Reis, Alberto Caeiro e Fernando Pessoa. 

 

Todo um programa desenhado e desenvolvido por um homem em muitos, por muitos em um, num jogo de contradições levado à exaustão em todas as hipóteses, em todas as direcções, de todas as maneiras porque o seu ideal «é a noção de que a Vida não basta»26

 

Notas

 

1 Robert Bréchon, Estranho Estrangeiro. Uma biografia de Fernando Pessoa, tradução de Maria Abreu e Pedro Tamen, Quetzal, Lisboa, 1996.

 

2 Texto citado por António de Pina Coelho na introdução “A Antinomística de Fernando Pessoa” in Textos Filosóficos de Fernando Pessoa, I vol., Edições Ática, Lisboa, 1993, pp. XI-XII.

 

3 Não há qualquer registo histórico desta Ordem secreta, não se sabendo nenhuma verdade nem se conhecendo nenhuma notícia acerca da sua tradição.

 

4 Fernando Pessoa, Crítica. Ensaios, artigos e entrevistas. Vol. I, p. 194 da edição original da Assírio & Alvim para a Planeta Agostini, Lisboa, 2006.

 

5 Op. cit. p. 199.

 

6 Idem.

 

7 Pedro Calafate, Portugal Como Problema. Século XX. Os Dramas de Alternativa, vol. IV, Público/Fundação Luso-Americana, Lisboa, 2006 p. 98.

 

8 Op. cit. pp. 98-99.

 

9 Op. cit. p. 100.

 

10 Idem.

 

11 Op. cit. p. 101.

 

12 Fernando Pessoa, Crítica. Ensaios, Artigos e Entrevistas, vol. I, p. 361, a partir da edição original da Assírio & Alvim, Planeta Agostini, Lisboa, 2006.

 

13 Op. cit. p. 363.

 

14 Idem.

 

15 Fernando Pessoa, Textos Filosóficos, p. 37, Edições Ática, Lisboa, 1993.

 

16 Op. cit. p. 43.

 

17 Alberto Caeiro, Poesia, p. 61, a partir da edição original da Assírio & Alvim para Planeta Agostini, Lisboa, 2006.

 

18 Op. cit. p. 49.  

 

19 Prefácio de Ricardo Reis à Poesia de Alberto Caeiro, op. cit. p. 16.  

 

20 Alberto Caeiro, Poesia, p. 31, a partir da edição original da Assírio & Alvim para Planeta Agostini, Lisboa, 2006.

 

21 Retirado da página da internet: http://faroldasletras.no.sapo.pt/alberto_caeiro.htm

 

22 Ricardo Reis, Prosa, pp. 175-195 da edição original da Assírio & Alvim para a Planeta Agostini, Lisboa, 2006.

 

23 Op. cit. p. 176.

 

24 Op. cit. p. 175.

 

25 Op. cit. p. 177.

 

26 Op. cit. p. 191.

 

Bibliografia consultada

 

Agostinho da Silva, Um Fernando Pessoa, Guimarães Editores, Lisboa, 1959. 

 

Eduardo Lourenço, Fernando Rei da Nossa Baviera, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, Lisboa, 1986. 

 

Fernando Pessoa, Crítica. Ensaios, Artigos e Entrevistas, vols. I e II, edição original de Assírio & Alvim para Planeta Agostini, Lisboa, 2006. 

 

Fernando Pessoa, Poesia de Alberto Caeiro, edição original de Assírio & Alvim para Planeta Agostini, Lisboa, 2006.

 

Fernando Pessoa, Poesia de Ricardo Reis, edição original de Assírio & Alvim para Planeta Agostini, Lisboa, 2006. 

 

Fernando Pessoa, Prosa de Ricardo Reis, edição original de Assírio & Alvim para Planeta Agostini, Lisboa, 2006.

 

Fernando Pessoa, Sobre Portugal. Introdução ao Problema Nacional, recolha de textos de Maria Isabel Rocheta e Maria Paula Morão, introdução e organização de Joel Serrão, Ática, Lisboa, 1979.  

 

Fernando Pessoa, Textos Filosóficos, vols. I e II, estabelecidos e prefaciados por António de Pina Coelho, Edições Ática, Lisboa, 1993. 

 

Pedro Calafate, Portugal Como Problema. Século XX. Os Dramas de Alternativa, Público/Fundação Luso-Americana, Lisboa, 2006. 

 

Robert Bréchon, Estranho Estrangeiro, tradução de Maria Abreu e Pedro Tamen, Quetzal, Lisboa, 1996. 

 

Teresa Rita Lopes, Pessoa Inédito, Livros Horizonte, Lisboa, 1993.

 

 

Luís Filipe Sarmento nasceu em Lisboa, a 12 de Outubro de 1956. Jornalista, Escritor, Tradutor e Realizador de Televisão.

Alguns dos seus livros e textos encontram-se traduzidos em inglês, espanhol, francês, italiano, grego, árabe, mandarim, japonês, romeno, macedónio, croata, turco e russo.

Produziu e realizou a primeira experiência de Videolivro feita em Portugal no programa Acontece para a RTP (Radiotelevisão Portuguesa).Coordenador Internacional da Organization Mondial de Poétes (1994-1995).Membro do International Comite of World Congress of Poets. Presidente da Associação Ibero-Americana de Escritores (1999-2000). Coordenador para Portugal da World Poetry Movement. Participou em mais de 100 festivais, congressos e feiras internacionais.

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